Crítica: Animação ‘Space chimps’ ‘paga mico’ na telona
Longa infantil entra em cartaz nesta sexta-feira (25). Na trama, chimpanzés são enviados em missão espacial.
Embora nada ambicioso, o diretor do filme “Space chimps – micos no espaço”, que estréia nesta sexta-feira (25), tem a coragem como inegável virtude. Como um cineasta pode ter coragem de lançar uma animação como essa quando “Wall.E” e “Kung Fu Panda” estão em cartaz?
Ao contrário desses dois, “Space chimps” parece apostar na premissa de que criança engole qualquer coisa que aparece na telona, desde que seja colorido e barulhento o suficiente. A verdade é que o filme pode até distrair os pequenos, mas “paga mico” quando o assunto é realmente divertir a garotada (ou seus pais).
Ao contrário desses dois, “Space chimps” parece apostar na premissa de que criança engole qualquer coisa que aparece na telona, desde que seja colorido e barulhento o suficiente. A verdade é que o filme pode até distrair os pequenos, mas “paga mico” quando o assunto é realmente divertir a garotada (ou seus pais).
Space chimps” conta a história de Ham, um chimpanzé metido a engraçado que trabalha no circo, onde é atirado ao ar por um canhão. Neto de um herói dos astronautas primatas, Ham acaba sendo descoberto pela Nasa e escalado para uma missão espacial. O problema é que ele não quer nada como o trabalho e sua arrogância dá nos nervos de seus dedicados companheiros de missão, Luna e Titan, também chimpanzés. Entretanto, ao chegar a um planeta estranho, o grupo acaba se unindo para enfrentar um poderoso ditador que quer prejudicar toda uma comunidade de bichinhos fofos e coloridos. Os chimpanzés, é claro, saem em defesa das criaturinhas, enquanto, da Terra, recebem ajuda de colegas macacos e de um grupo de cientistas nerds. O que “Space chimps” traz de surpreendente é a feiúra aparentemente proposital de sua animação, com seu surrealismo barato e personagens que parecem feitos de plástico, algo como rascunhos de desenhos da Pixar. O resultado é assumidamente feio, o que termina dando personalidade à produção.
Category: CRÍTICA
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