No Brasil, Reese Witherspoon elogia caipirinha e samba
Entre entrevistas e trabalho, atriz fez um programa bem brasileiro.
'Minha família garante que eu mantenha os pés no chão', diz.
Foi no papel da estudante riquinha, ingênua e oxigenada que Reese Witherspoon conquistou o mundo. Sucesso tão grande que meses depois ela já estava no estúdio de novo, gravando a continuação.
O triunfo veio em 2006: estatueta de melhor atriz pelo trabalho no filme “Johnny e June”. Reese tornou-se poderosa. No ano passado foi a atriz que mais faturou em Hollywood.
Em entrevista ao "Fantástico", a loira diz que sim, é possível ser uma grande estrela de Hollywood e continuar tendo uma vida normal. “Cresci numa família bem normal. E ainda tenho muitos familiares ao meu redor. Eles garantem que eu me mantenha pé no chão”, afirma.
Esta estrela pé no chão, mãe dedicada, veio ao Brasil para lançar uma campanha mundial de alerta para a violência contra a mulher. Ela diz que acha terrível o número de mulheres vítimas de violência doméstica. Só no Brasil, uma mulher é agredida dentro de casa a cada 15 segundos.
A atriz conta que é assim em todo o mundo. E lembra de uma japonesa que lhe confidenciou como era bom conseguir falar de seu sofrimento. Ela diz não saber por que foi escolhida para ser o símbolo da campanha.
Talvez seja por ter feito vários papéis de mulheres muito fortes ou porque é uma garota que veio do interior e sempre trabalhou duro para ter a carreira que tem hoje. A batalha, diz ela, talvez reflita em sua imagem como atriz.
Depois de ter ganho o Oscar tão jovem, ela tem outros desafios pela frente, como os dois filmes que está fazendo: uma comédia sobre a época de Natal e um longa para crianças em que faz o papel de monstro. "Apenas para me divertir", ela diz.
Enquanto ela esteve no Brasil, a família ficou cuidando dos filhos. Por causa deles, a atriz passou apenas um dia no país. Pouco, mas tempo suficiente para provar caipirinhas.
Ela experimentou a famosa bebida em um samba, em plena quarta-feira - achou tudo lindo, divertido, e diz que sentiu "a alma do país".
“Quem sabe um dia você não vai viver um papel em que tenha de dançar samba?”, pergunta a repórter. Ela não perde o rebolado: "Você poderia me ensinar?"
Reese Whiterspoon faz campanha contra violência doméstica no Brasil:(Vídeo)
Category: FORA DA TELONA
0 comentários