"Parada Momentos Mágicos Disney" reuné mais de 1 milhão de pessoas em São Paulo
Cerca de 1 milhão de pessoas acordaram mais cedo neste domingo (20), enfrentaram um trânsito digno de dia de semana e se aglomeraram nas avenidas Olavo Fontoura e Santos Dumont, na Zona Norte de São Paulo, para assistir à parada Momentos Mágicos Disney.
O desfile já aconteceu em Copacabana, no Rio de janeiro, onde 350 mil espectadores compareceram. Os números são da organização do evento. A Polícia Militar não informou sua estimativa de público.
Por volta das 10h40, o Pato Donald e sua eterna namorada, Margarida, abriram a parada, mandando acenos e beijos para o público. Maior representante do Brasil na Disney, o papagaio Zé Carioca não compareceu ao desfile na capital paulista. No Rio, ele dividiu o “abre-alas” com o casal de patos.
Em seguida, o carro alegórico de a Bela e a Fera emocionou as crianças. “Foi o que mais gostei da parada”, disse Ana Clara Vita, de 6 anos. Decorado com diversas flores e em formato de torre, a atração foi muito aplaudida.
Menos conhecidos do público adulto, Lilo e Stitch vieram em seguida. Personagens de um filme e de uma série, a menina havaiana e a criatura alegraram a criançada a bordo de um carro com pranchas de surf saindo do porta-malas.
Direto do fundo do mar, Ariel, a Pequena Sereia, e seus amigos marinhos Linguado e Sebastião compareceram às avenidas paulistanas. A bela princesa ruiva mandava beijos para todos direto de seu trono em formato de concha.
Também dos oceanos - só que desta vez da superfície -, o barco do Capitão-Gancho singrava a via. Enquanto cantava músicas de pirata, ele tentava agarrar seu maior inimigo, Peter Pan, que caminhava ao redor da nau com sua amada Wendy.
Outro pirata que animou o público foi Jack Sparrow. Sobre uma carroça recheada de tesouros ele acenava, enquanto outros Piratas do Caribe caminhavam ao redor, fazendo sua segurança com canhões carregados de moedas
de ouro.
A felicidade, porém, foi momentaneamente eclipsada com a chegada do carro dos vilões da Disney. Liderados pela malvada Cruela, vilã do filme “Os 101 Dálmatas”, os malfeitores Jafar, inimigo de Aladim, as hienas adversárias do Rei Leão, e bruxas dos contos de fadas prometiam acabar com a diversão.
As ameaças surtiram efeito para o jovem Celso Henrique Vita, de 4 anos. “Fiquei com medo e saí correndo”, contou. Após saída dos malvados, o menino voltou a assistir o desfile.
Meninas
Tinker Bell e suas colegas fadas encantaram as meninas. Conhecida pelos mais velhos como Sininho, a fadinha voava e jogava pó mágico em direção às crianças. O Ursinho Pooh e seus amigos Leitão, Abel e Ió encheram de ternura o público.
Mogli, o menino lobo, e seu amigo urso Balú também estiveram no evento. Outros selvagens presentes foram Timão e o primata Rafiki, amigos do Rei Leão.
Os brinquedos-vivos Wood, Buzz Lightyear e Jessie impressionaram o pequeno Celso Henrique. Após o susto com as vilãs, ele se animou com os personagens da animação digital Toy Story. “Eu só conhecia eles da TV. Agora, conheço de verdade”, disse.
A criançada delirou com a chegada do carro temático de “High School Musical”. Além de dançarinos, o carro contou com a presença dos atores da versão nacional do musical.
Meninas se divertiram com o carro dedicado às princesas. Branca de Neve, Cinderela e Aurora eram cortejadas por seus príncipes em um carro em formato de palácio. As irmãs Raíssa, de 7 anos, e Maritza Gonçalves, de 17, se encantaram com a beleza da atração. “Lindo, adorei esse carro”, contou Maritza. “Foi o mais bonito”, completou sua irmã.
Para fechar o evento, um carro alegórico com o camundongo mais famoso do mundo alegrou a avenida. Mickey, acompanhado de seu melhor-amigo Pateta e de sua namorada Minnie, mandava beijos e acenos para seus fãs.
Reclamações
Apesar de toda a beleza, o evento, que durou cerca de uma hora e meia, deixou alguns adultos irritados. Principalmente pelo calor e pela organização. A síndica profissional Iona Szmajder, de 48 anos, afirmou que o evento poderia ter se realizado no sambódromo. “Não deviam fechar as vias. Além disso, o Anhembi tem cobertura para o público e as pessoas não passariam esse calor”, desabafou.A comerciante Gislene Gonçalves, de 36 anos, também enfrentou dificuldades. Vinda de Capela do Alto, no interior do estado, ela e sua família encararam um trânsito muito grande na chegada ao local do desfile. “E ainda tive de subir em uma árvore para poder assistir”, afirmou. Mesmo com os percalços, ela acredita que a parada foi um sucesso. “Muito linda”, completou.
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