Morre no Rio ator Ankito, astro da chanchada nacional
Ankito fez fama na década de 50 e trabalhava em "Zorra Total".
Morreu nesta segunda-feira (30) o ator Anchizes Pinto, o Ankito, o Usinhor, do programa "Zorra total", um dos grandes nomes da chanchada nacional - os filmes de humor que fizeram grande sucesso na década de 50.
Seu primeiro trabalho no cinema foi "É fogo na roupa", de 1952, que tinha a cantora Emilinha e a vedete Virginia Lane, entre outros, no elenco.
Segundo a mulher dele, Denise Casaes, Ankito sofria de câncer de pulmão e estava se tratando há um ano e cinco meses.
Denise explicou que a causa da morte, segundo os médicos, foi uma neoplasia pulmonar. E que o marido parou de trabalhar há dois meses, quando o quadro se complicou.
Na noite de domingo (29), ele passou mal e foi levado para o Hospital Pedro Ernesto, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, onde morreu nesta segunda.
O enterro do corpo do ator está marcado para as 11h no Cemitério do Catumbi. O velório acontece na capela E.
Carreira
Nascido em São Paulo, em 1924, Ankito teve contato com o mundo circense desde a infância, já que seu pai e seu tio atuavam com palhaços. Aos sete anos, o ator estreou no picadeiro, fazendo acrobacias e, mais tarde, guiando no “globo da morte”.
Nos anos 1940, Ankito começou a se apresentar como acrobata no Cassino da Urca e, em seguida, ingressou no teatro. Em 1951, o ator chegou aos cinemas e em 1952, à televisão. Na tela grande, Ankito trabalhou em cerca de 30 filmes e chegou a substituir Oscarito, fazendo dupla com Grande Otelo em filmes como “Pistoleiro Bossa Nova” (1959) e “Um candango na Belacap” (1961).
Na televião, Ankito também trabalhou na séries "Carga pesada", "Amazônia - De Galvez a Chico Mendes", "Sob nova direção" e "Engraçadinha, seus amores e seus pecados", além novela "Alma gêmea".
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